COMUNICADO SINTAUEMS - RECEBIMENTO DE CARTA ANÔNIMA

Na tarde desta terça-feira (2) o Presidente do SINTAUEMS, Rubens Urue, foi surpreendido com uma Carta Anônima intitulada "CARTA REPÚDIO AO DESRESPEITO EM RELAÇÃO SINDICATO SEQUER RECEBER A CATEGORIA NOMINADA POR ELES "TNS IV" PARA CONVERSA SOBRE "REVISÃO DE ÍNDICES", que fora inserida por debaixo da porta da Sala do Sindicato, sem assinaturas ou qualquer identificação.

A Carta Anônima foi encontrada após o retorno do presidente à Sala do SINTAUEMS, depois de atendimento de demandas de servidores no Bloco A. O mesmo estava acompanhado da Secretária-Geral, Irení Aparecida Moreira de Brito, e do Secretário de Comunicação, Breno Augusto da Silva, que testemunharam o fato. 

O envelope continha somente os dizeres "Exmo Sr. Rubens Urue", sem qualquer identificação ou assinatura do(a) remetente, conforme imagem abaixo.


Carta sem identificação de remetente/autoria foi inserida por debaixo da porta da Sala do SINTAUEMS

Após a leitura realizada pela Secretária-Geral, foi identificado que o texto fora redigido com o propósito de questionar o fato da Diretoria Executiva não ter recebido o Grupo dos TNS IV para que fossem apresentadas argumentações referentes ao rearranjo de índices, entre os meses de dezembro/2017 e janeiro/2018.

Nesse sentido, esclarecemos que, em qualquer análise específica sobre estes índices, DEVEMOS CONSIDERAR QUE:

1. Os mesmos já haviam sido debatidos e aprovados em Assembleia pela maioria da categoria, sendo que a Diretoria Executiva (e não apenas o Presidente) julgou a retomada deste assunto, inócua;

2. A Diretoria Executiva se comprometeu, desde o princípio, em receber a Carta dos TNS IV e se comprometeu a dar um retorno sobre esta Solicitação. E assim o fez.

A interpretação subjetiva da Carta Anônima parece ter o propósito de personalizar a responsabilidade pela condução das negociações do atual Plano de Cargo e Carreiras, exclusivamente, ao servidor Rubens Urue, atual presidente do SINTAUEMS.

Na visão da Diretoria Executiva, o recebimento deste material não considerou o Posicionamento veiculado neste link, que foi o retorno que a Diretoria Executiva, em conjunto, e não somente o presidente do SINTAUEMS, forneceu, de modo diplomático, aos colegas TNS IV. Numa perspectiva mais ampla, a Diretoria analisa que a não-aceitação de decisão obtida em Assembleia  pode vir a enfraquecer e fragmentar, ainda mais, a categoria.

Opinião particular do presidente Rubens Urue

"Compartilho a surpresa de, pela primeira vez em minha vida pessoal e pública, ter a desagradável experiência de receber uma carta de natureza anônima, uma vez que a mesma não possui assinatura ou qualquer outro dado sobre seu(s) remetente(s). Para mim, esse tipo de atitude configura total desrespeito às decisões tomadas, conjuntamente, em Assembleia, que estabeleceu e votou a reconfiguração de índices para a Carreira dos Técnicos Administrativos da UEMS”. 

Comentários

  1. Nem sei como expressar minha surpresa. Parece coisa de filme!

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    1. Coisa de filme nada, coisa de gente babaca e covarde. Toda crítica é valida mas quer fazer dê a cara a tapa, possibilite a réplica, discuta de forma democrática. Cara anônima é só covardia.

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  2. Lamentável este fato! O Sindicato nao é somente o Presidente, nem a Diretoria Executiva, mas sim TODOS os filiados! Infelizmente muitos de nos estamos olhando para o PRÓPRIO umbigo apenas! Charles Areco - TNS

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  3. Pessoal, boa tarde!
    Acabei de chegar de viagem a Dourados e vejo no grupo de whats colegas dizendo sobre uma tal carta anônima colocada embaixo da porta de nosso exímio diretor do sindicato. Não sou nem nunca fui de responder nada via rede social nem acho que esse seja um instrumento válido, mas dada a compra da ideia de que a carta é anônima, me posiciono. Eis o que realmente aconteceu, mas fiquem livre para apreciarem da forma que melhor lhes aprouver. De forma alguma a carta é anônima. Como o próprio sindicato aqui se posicionou, o presidente deixou na porta do sindicato um bilhete dizendo que estava no Bloco A (como ele mesmo disse em postagem anterior, que parece que foi alterada, resolvendo assuntos do sindicato). Pois bem, deparando-me com a porta fechada e não tendo tempo hábil para lá esperar (porque também tenho meus compromissos e inclusive estavam me esperando), coloquei a carta embaixo da porta embora minha vontade precípua fosse a de falar com o nosso presidente, conhecendo-o pessoalmente e inclusive trocar ideias se assim me fosse permitido. De forma alguma essa carta é anônima pois o primeiro lugar para onde me dirigi foi a Reitoria, onde PROTOCOLEI a mesma carta. Fui atendida pela Jorgina e Elizângela que deram o recebimento na mesma. No mesmo momento perguntei onde ficava o sindicato pois eu não sabia onde era e me direcionei até lá. Infelizmente, por caso fortuito o diretor não estava e eu também não podia esperar, mas, reitero, coloco-me aqui à disposição dele para quaisquer esclarecimentos. Outrossim, na vinda, ainda na esperança desse encontro, voltei ao bloco A, dessa vez também para protocolar a mesma missiva na PRODHS. Lá conversei com uma técnica que não conheço e não tenho certeza, mas acho que o nome é Maria que gentilmente me recebeu. Também saliento que a intenção de entregar em três órgãos foi o de tentar ampliar o debate de levar a todos a uma reflexão mais ampla e não afunilada, pois a perda de direitos adquiridos é preocupante, e pauto-me na ideia de que quanto mais tentarmos entender essa mudança do PCC mais fortalecidos podemos ficar caso ele realmente seja bom para toda a coletividade. Ainda ressalto e asseguro que, como até hoje não fomos recebidos, a carta tem exclusivamente esse teor e também não podemos sequer chegar a questionar nada nem perante os órgãos superiores pois quem deve nos representar pelo estatuto é o sindicato, contudo, essa prerrogativa nos foi obstada pois, conforme já foi colocado não sei se no facebook ou no blog, “esse fato já devia ter sido superado”. O mais interessante é que na postagem do blog que aqui respondo, disseram que essa carta anônima foi “atestada” por dois colegas nossos, sendo um deles nossa colega Ireni que, coincidentemente encontrei no bloco da reitoria, minutos antes de deixar a carta na sala do SINTAUEMS, colega de longa data que sabe que faço doutorado. Então se tantas pessoas me viram e sabem que faço doutorado e ainda, pelas pessoas que me receberam e atestaram o recebimento, penso ser curioso dizerem que a carta era anônima ou que não sabiam quem lá havia colocado. Assim, penso que acreditar e comprar a primeira ideia da carta ser anônima constitui uma pitada de elemento surreal para tornar essa história mais interessante para quem talvez de forma inocente assim o coloque. E então explico aqui: realmente fisicamente ela não estava assinada porque primeiro: a reunião foi chamada na quarta e só vi a convocação às dez da noite. Dois, a distância das Unidades obsta muitas vezes que todos possam assinar e, principalmente, meu pensamento era de pegar as assinaturas durante a Assembleia, que, conforme todos temos ciência, infelizmente não teve e por isso impediu meu intento.

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  4. Para o conhecimento de todos, embora eu nem sei se devesse explicitar tanto, essa carta começou a ser escrita no mês de janeiro, porém fiquei internada por quase quinze dias em estado grave e não dei continuidade na mesma. O intuito da carta não foi de desmerecer ou desqualificar ninguém e penso que é por isso que no blog, nem ao menos expressaram o teor da carta, apesar que é claro: de novo poderia ser subjetivo pois cada um pelo que vi aqui acaba entendendo da forma que quer. O que ressalto é que o intuito sempre foi o contrário desses mal-entendidos porque durante toda a carta somente pedi que o sindicato nos atendesse a fim de apenas demonstrarmos o porquê de não concordarmos com o índice. Ademais, na carta coloco também a expressão dos técnicos de nível médio pois, na quinta-feira, reuni-me com os colegas de minha Unidade que expressaram que, por enquanto, não se sentem representados alegando que não há clareza na exposição de como será a progressão de cada técnico bem como o temor diante da perda do quinquênio. Assim terminamos de redigir a referida missiva que encerro e despeço-me do seguinte modo: “Atenciosamente: Técnicos porque sim, nessa universidade somos acima de tudo uma categoria: a dos técnicos. Avante colegas a luta é de todos. Muito obrigado aos que nos leram até aqui. Cordiais saudações e na espera de índices mais justos para todos”.

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  5. Portanto, se errei (se é que houve erro) foi no sentido de não assinar porque primeiro: ia pegar a assinatura na assembleia. Assim que cheguei (meio dia) vi consternada que a mesma foi cancelada. Deste modo, me reservei ao direito de almoçar e depois entregar a carta (já que dirigi quase 500 (quinhentos) quilômetros para me fazer representar). Igualmente, não repliquei a carta exatamente porque sempre primeiro devemos tentar resolver os impasses nas esferas pertinentes o que demonstra a ética em que me pauto. Portanto peço desculpas publicamente se errei em não assinar, mas esse episódio isolado, não pode nem deve ferir a busca do bem maior que a carta tentava expressar e arguir pois tentei ao máximo possível contemplar o ideal de todas as classes, inclusive solicitando a revisão de índices iguais para todos. Assim novamente me desculpo por tentar pensar como ideal índices mais justos. Apenas tentamos, na medida do possível, levar em consideração a classe técnica sem fazer distinção se de nível médio ou superior expondo nossos anseios, e tentar expor sem denegrir ninguém e nem excluir nenhuma classe. Penso que índices equânimes e representação dos ideais de toda uma classe, seja um ideal muito maior que o fato de ter passado batido uma assinatura. Simplesmente em meu coração fluiu a ideia de expor as aspirações, os medos pela qual passa nossa categoria diante de mudanças e todos sabem, é histórico. Quando estamos diante de mudanças temos medo, muito medo e precisamos ser cuidadosos. Mas ressalto, embora tenha tentado expor os anseios, entendo, respeito e deixo registrado aqui que pelo jeito expor coeficientes mais justos talvez não seja a vontade de todos. Portanto perdão. Não possuo essa prerrogativa mas tenho a humildade de pedir desculpa por ao menos ter tentado.

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  6. Ademais, quem me conhece, sabe que sou de uma lisura e ética inquestionável na Universidade nesses meus quase 16 anos e nunca, jamais em tempo algum me pautei de forma que alguém pudesse falar qualquer coisa a meu respeito. Chego a ser até chata pois não aceito coisas erradas nos atos emanados por nós, funcionários públicos, ou de qualquer outra esfera. Meus chefes (e tive alguns), me elogiam exatamente pela maneira com que me porto, assim como meus colegas com quem mantenho relação de mútuo respeito. Deste modo, coloco-me por fim à disposição do nosso sindicato até mesmo para ajudar caso assim o desejem pois, praticamente lá nos idos do começo de nosso querido SINTAUEMS, acho que éramos eu, Verônica, Célio, enfim, um grupo tentando ter voz e representatividade dentro de nossa Universidade. Depois, fui diretora por duas vezes ou mais do que hoje segundo o Estatuto é a nossa primeira região. Dentro de nosso sindicato fiz grandes amizades inclusive uma delas é a nossa ex-presidente Débora Simões. A experiência no sindicato me lembra que devemos ouvir a todos e é tão somente por isso que esclareço em relação à tal questão da carta anônima e coloco-me à disposição do presidente para quaisquer questionamentos e até mesmo para trocarmos ideias que possam engrandecer e fortalecer o nosso sindicato. A hora agora é de parceria mas para tanto, precisamos ouvir. Entretanto, ressalto aqui que se devo desculpas as devo muito mais a meus próprios colegas que aqui se posicionaram no blog ou ainda que se questionaram ou ficaram na dúvida sobre todos esses fatos. Alguns deles, amigos longínquos que fiz quando trabalhava na SEDE e é portanto, por todos vocês que me posicionei sobre a tal carta anônima. Assim, peço minhas sinceras desculpas amigo Rossini por quem tenho grande admiração e Charles que não conheço, e estendo a toda e qualquer outra pessoa que tenha dúvidas e a toda a nossa classe técnica seja médio ou superior. Nesse sentido, despeço-me e embora esse documento tenha a cara de uma carta, é tão somente uma resposta. Muito obrigada a todos que leram e já aviso de antemão, não responderei nem me posicionarei novamente via rede social. Obrigada caros colegas. Atenciosamente, Eliza da Silva Martins Peron. Embora eu “assine”, ressalto que a decisão de escrever a carta foi minha, mas com a solicitação de meus nobres colegas. Na certeza irresoluta de que na carta fui imparcial, subscrevo-me e atesto a veracidade do que aqui escrevo.


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