POSICIONAMENTO SINTAUEMS – 01.03.2018
Prezados/as,
Visando esclarecer dúvidas levantadas no Grupo de whatsapp
Filiados Sintauems nesta quinta-feira (1) a Diretoria Executiva relaciona os
itens a seguir:
A situação do Texto do nosso Plano de Cargos e Carreiras pode ser compreendida em 3 Atos.
A situação do Texto do nosso Plano de Cargos e Carreiras pode ser compreendida em 3 Atos.
1º Ato
A SAD enviou o texto que altera nosso Plano de Cargos e
Carreiras, devidamente revisado pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE), na
segunda quinzena de Novembro de 2017, sob gestão da Diretoria Anterior;
2º Ato
No dia 6 de Dezembro de 2017 foi postado no Blog do
SINTAUEMS, para conhecimento de todos as versões:
1. Texto enviado pela
SAD;
2. Texto revisado pela
Diretoria anterior;
3º Ato
O referido texto fora reenviado para a SAD pela antiga
Diretoria para análise, contestando vários pontos presentes ao longo da redação
proposta, originalmente, pela equipe do Governo Azambuja.
Sobre este último Ato, informamos que a SAD ainda não retornou nada, absolutamente nada
sobre este texto. Portanto, ainda INEXISTE uma versão final da SAD para ser
debatida em Assembleia.
E sobre este ponto, segue o posicionamento da atual gestão do SINTAUEMS:
Posicionamento da Atual Diretoria
Quando a atual Diretoria Executiva assumiu a gestão do
SINTAUEMS, foi realizado um trabalho de análise de todo o histórico que envolveu os processos de reestruturação de Carreiras do funcionalismo estadual no Mato Grosso do Sul.
Fomos pesquisar as Carreiras que fecharam acordos de
Reestruturação na época do ex-governador André Puccinelli como, por exemplo, o
IMASUL (ano 2014) até a mais recente categoria que acordou reestruturação
com o Governo Azambuja: a AGEPEN (ano 2017).
O que a categoria deve ter em mente é a responsabilidade frente
à DECISÃO COLETIVA que irá tomar sobre o seguinte FATO:
• Não existe a possibilidade de promover uma REAL Reestruturação da
Carreira dos Técnicos Administrativos da UEMS, sem considerar a mesma Lei à qual foram
submetidas TODAS AS OUTRAS CARREIRAS. Falamos da Lei 2.065, de 29 de dezembro
de 1999, sancionada no mandato do ex-governador Zeca do PT.
Esta é a Lei à qual foram submetidos TODOS os
Processos de Reestruturação de Carreiras do Funcionalismo Público Estadual nos
últimos anos. O ex-governador André Puccinelli submeteu o IMASUL a esta Lei,
assim como fez o atual governador, Reinaldo Azambuja, com os Servidores da
AGEPEN. Hoje, todos estes, dentre outras categorias, possuem uma CARREIRA DE FATO.
E nós, Técnicos Administrativos da UEMS, permanecemos numa pseudo-carreira
totalmente irregular. Essa irregularidade NÃO CONTEMPLA a Progressão para o TNS
e ACORRENTA o salário-base destes, juntamente com o base do profissional
ATNM a um piso miserável, o pior do país - isso sem considerar o erro dos
atuais índices.
O debate do subsídio nao é novo. Em decisão tomada em Assembleia, TODA A
CATEGORIA aprovou, sob gestão da ex-presidente Débora Simões, que as
negociações com a SAD prosseguissem, tendo a consciência de que este processo
SOMENTE AVANÇARIA, considerando as bases legais seguidas pelo Governo: ou seja,
os preceitos da Lei 2.065, que
reformulou as outras Carreiras do Estado.
Ninguém desconsiderou a decisão da Assembleia. Foi seguido o
que a maioria decidiu. Isso é o fato que parece ter sido esquecido por alguns
pares. É possível que alguns estivessem afastados neste período e não acompanharam isso.
Pois bem, senhoras e senhores. É chegada a hora encararmos a
RESPONSABILIDADE que envolvem as fases finais desse processo e que são 3:
1. A
responsabilidade de perceber o momento histórico em que vivemos;
2. Compreender
a natureza da Lei 2.065; e
3. Entender o aspecto MACRO visando aprovação de algo que garanta BASES para conquistas FUTURAS.
Para quem está em dúvida, saiba que o subsídio contempla
quem tem mais tempo de casa no cargo atualmente exercido dentro de uma Instituição. Essa é a
lógica da Lei 2.065 aplicada a todas as outras carreiras. Seria muito difícil obter
a alteração de pontos somente para os Técnicos Administrativos da UEMS.
O texto proposto pela SAD, frisamos, se embasa na referida Lei. Nesse sentido, um elemento de grande
destaque é o SUBSÍDIO. O mesmo subsídio que chancelamos em Assembleia para que
fosse seguido e considerado nas negociações com a SAD.
Desse modo, retomar o debate sobre subsídio nessa altura é o equivalente a querer contestar as decisões aclamadas em Assembleias anteriores, incitando questionamentos sobre assuntos pacificados como a Separação dos PCCs entre Técnicos e
Docentes, por exemplo.
Temos que considerar o debate do Texto da SAD com toda a
categoria? Isso é ÓBVIO. Mas não devemos nos esquecer que esta proposta já foi,
inclusive, REVISADA pela própria PGE. Ou seja, com aspectos jurídicos
dificilmente questionáveis.
Outro ponto que devemos ter como certo é: os R$ 3,5 milhões
estão atrelados de forma irreversível à Aprovação de nossa Reformulação do PCC.
Se não houver a implantação disso, não teremos nada. E das 2 uma: ou o governo
repassa esse valor pra algum outro órgão (o que é muito inviável) ou os nossos R$ 3,5
milhões vão direto para a outra categoria de nossa Instituição, tendo como destino certo o nível V. Façamos
as seguintes reflexões:
- O QUE PREFERIMOS, ENQUANTO CATEGORIA?
- QUAL O NOSSO SENSO DE RESPONSABILIDADE?
- QUAL A NOSSA PERCEPÇÃO DE COLETIVIDADE?
Numa análise extraoficial feita pela Diretoria
Executiva, constatamos que a maioria esmagadora dos Técnicos da UEMS, seja TNS
ou ATNM, terão ganhos reais em seus
salários com a implementação do PCC.
Talvez, o ponto que alguns estejam esquecendo é que a
implantação de um PCC exclusivo para os Técnicos da UEMS é a garantia de
SEPARAÇÃO entre nossa Carreira e a dos Docentes. Nem vamos detalhar o que nós já passamos, estando integrados à categoria dos docentes.
Dito isso, solicitamos: sejamos ponderados. Usemos
um pouco mais nosso senso de racionalidade. E, por fim, saibamos considerar o
olhar MACRO sobre a nossa situação interna (inexistência de carreira própria) e
sobre o ambiente externo (este governo com o qual negociamos).
Existem discursos equivocados no horizonte, defendendo de
que é interessante "deixar tudo como está". A quem defende isso, sugerimos se informar melhor. Diante do que é possível hoje, vamos arriscar anos de luta e jogar tudo ao alto?
O que você, caro filiado/as, pensa sobre isso?
DIRETORIA EXECUTIVA DO
SINTAUEMS
GESTÃO 2017/2019
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