CONHEÇA O PLC 257/16 QUE VISA A DERROCADA DO FUNCIONALISMO PÚBLICO
Está em tramitação desde o
dia 23 de março, na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei Complementar nº
257/16, de autoria do Executivo Federal, que estabelece o Plano de Auxílio aos
Estados e ao Distrito Federal e medidas de estímulo ao reequilíbrio fiscal,
pedida pelos governadores que, em contrapartida, terão que manter SALÁRIOS
CONGELADOS, PROMOÇÕES INTERROMPIDAS, GRATIFICAÇÕES REDUZIDAS, PELO PRAZO DE 2
ANOS a TODOS OS SERVIDORES ESTADUAIS do país.
Em todo o país, já estão
agendadas MOBILIZAÇÕES PROMOVIDAS POR AGREMIAÇÕES SINDICAIS PARA PRESSIONAR A
DERRUBADA DO PROJETO. Nesse sentido, o
Fórum dos Servidores do MS, entidade que agremia mais 40 mil servidores de
diferentes sindicatos pede a todos os servidores se manterem em alerta e CONSTRUIR
MOBILIZAÇÕES NAS PRÓXIMAS SEMANAS.
O projeto, que foi colocado
em regime de urgência pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB), apelidado na lista de propinas da Odebrecht de “Caranguejo”, altera direitos
de servidores dos estados e municípios que aderirem ao acordo de renegociação
de dívida reivindicado na base da chantagem por diversos governadores.
Os governadores que quiserem
repactuar a dívida terão que dar a seguinte contrapartida que atinge,
obviamente, somente os servidores do Poder Executivo. Não há qualquer citação
sobre auxílios-moradia e outros privilégios que abastecem os escoadouros do
Judiciário, do Legislativo, do Ministério Público e dos Tribunais de Contas:
- NÃO CONCEDER vantagens, aumentos, reajustes ou adequações remuneratórias, além de suspender contratações (concursos) nos próximos dois anos;
- PROMOVER o aumento da contribuição previdenciária e elevação das alíquotas dos servidores para 14%;
O projeto de lei complementar DÁ MAIS 20 ANOS DE PRAZO para
os estados pagarem suas dívidas com a União e mais 10 anos para o pagamento das
dívidas com o BNDES.
Mesmo se o projeto de lei for aprovado no Congresso, a
adesão ao acordo de alongamento da dívida caberá a cada estado individualmente.
De onde vieram as dívidas com a União?
A proposta é resultado da “pressão” dos governadores que
não querem pagar as dívidas contraídas com as privatizações e federalizações
realizadas entre os anos de 1995 e 2002.
Conheça o PLC 257/16 na íntegra! Acesse este link.
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Com informações da Agência
Câmara.
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