ASSINE A PETIÇÃO POPULAR PARA UMA VERDADEIRA DEMOCRATIZAÇÃO DA UEMS!

O Diretório Central dos Estudantes (DCE/UEMS) em parceria com o Sindicato dos Servidores Técnico-Administrativos da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (SINTAUEMS) lançaram na semana pasada a Petição Popular objetivando uma verdadeira democratização dentre da Instituição, representada pelo conceito do voto paritário nas eleições para reitoria e, também, nas demais instâncias da Universidade. A iniciativa também conta com a participação de um grupo de docentes apoiadores, que acreditam no princípio de união e participação conjuntas na construção de uma UEMS melhor!

Conheça nossa causa e intenção e ASSINE a petição em Apoio à nossa ideia.

Leia o Manifesto:

Manifesto pela Democratização da UEMS!!!

Diferentes grupos da Universidade hoje pronunciam a necessidade de mudanças. Mas, para além de uma retórica que serve mais às mudanças superficiais e paliativas, quem de fato está disposto às transformações mais radicais? Quem está disposto a assumir os riscos de uma nova Universidade?

Se a retórica da mudança está na boca de todos, de onde podemos esperar verdadeiramente transformações? De onde poderia vir uma iniciativa genuína? Quem de fato e de direito poderia pronunciar algo novo? Aquilo que não foi dito ainda?

A resposta é óbvia!!! Precisamos ouvir novas vozes. As mudanças de fato só podem sobrevir se estivermos dispostos à ouvir as vozes que tem sido caladas. Elas são as únicas que podem dizer o novo, dizer aquilo que têm sido discretamente, mas não sem violência, evitado.

Quem tem coragem de ouvi-las!?

Nós acreditamos que para ouvir novas vozes é preciso pactuar um processo de democratização da Universidade. E a democratização da Universidade significa o aumento da participação de alunos e técnicos nas instâncias de decisão da Universidade, tais como os conselhos, os colegiados e as eleições para Reitor. Estamos convictos de que não há outro caminho com maior potencial de transformação da Universidade do que este. A pauta mais transformadora da Universidade hoje é a democratização através da paridade. Ela é a única capaz de abranger de modo global e de uma única vez mudanças em todos setores.

A democratização da Universidade terá como consequência a transformação das práticas pedagógicas e administrativas, das políticas de assistência social, de bolsas, de extensão, de pesquisa, de educação, forçará mudanças também na carreira dos técnicos e nas relações humanas no interior da universidade. Em resumo transformará todos setores, as divisões, as chefias, as direções, em uma palavra, todos os espaços da Universidade.

Em um momento em que a própria democracia do país está colocada em cheque, não seria papel da Universidade reafirmá-la sem titubear? Não seria hora da Universidade tomar a frente e se posicionar de modo claro, como um farol que possa servir para indicar de modo contundente a disposição por uma sociedade democrática, plural e de diversidades?

Enquanto a Universidade evita sorrateiramente pensar de modo consciente mudanças reais, as transformações políticas e econômicas, bastante visíveis no cenário nacional, mas obviamente oriundas da geopolítica mundial vão impondo a conta-gotas mudanças amargas para a Universidade. E aqueles que evitam pensar e assumir conscientemente as mudanças radicais, ainda que em discurso se dizem contra aquilo que nos é imposto pelo cenário nacional, não passam de cúmplices e acabam como vias pelas quais este amargo remédio adentra a Universidade.

O processo de privatização se acelera e a Universidade pública sofre asfixia. Os dados de evasão denunciam um modelo que encontra dificuldades de se sustentar. Mesmo diante deste cenário catastrófico, não há no horizonte nenhuma proposta radical de transformação da Universidade. Ao contrário, a Universidade resiste através de um processo dissimulado de mudanças. Não à toa que a pauta da paridade arrepie muita gente da comunidade acadêmica. 

É aqui que separamos o joio do trigo, quem está de fato disposto as mudanças? E quem apenas balbucia o discurso de mudança como álibi para manutenção de práticas caducas? Para iniciar este processo é preciso marcar uma pauta clara. Nossa pauta neste abaixo assinado é a defesa da paridade na Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul. Assine eletronicamente esta petição mostrando apoio a esta causa.

Some esforços conosco ASSINANDO. Acesse este link.

DIRETORIA EXECUTIVA DO SINTAUEMS

Gestão 2017/2019